RETOCOLITE ULCERATIVA
Conversando sobre a retocolite ulcerativa
A retocolite ulcerativa (RCU) pertence a um grupo de condições conhecidas como doenças inflamatórias intestinais (DIIs). É uma doença crônica que se manifesta por meio da inflamação do reto e do cólon, ocasionando úlceras.1,2
Acomete principalmente indivíduos jovens, entre 15 e 35 anos. Sua causa ainda é desconhecida, no entanto, estudiosos acreditam que fatores ambientais, genéticos e imunológicos possam desencadeá-la.2,3
Durante o período de remissão, as áreas inflamadas no intestino e os sintomas desaparecem. Nesta fase da doença, o paciente sente-se bem.4
- Diarreia1
- Náusea ou perda de apetite1
- Perda de peso1
- Febre1
- Anemia1
Tratamentos para a retocolite ulcerativa
O objetivo do tratamento da retocolite ulcerativa não é apenas aliviar os sintomas durante a fase de recaída, mas, sim, manter a doença sob controle. Um tratamento adequado deve reduzir a intensidade e a frequência das recaídas, fazer com que a doença não reative e reduzir o impacto na vida do paciente.1
Tratamentos disponíveis atualmente para a retocolite ulcerativa:
Há uma série de tratamentos para a RCU, e é possível que você já tenha tentado alguns deles dependendo de quanto tempo faz que você foi diagnosticado com a doença.
Esses tratamentos ajudam a controlar os sintomas e a fase de recaída, sendo que a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa.1,5
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5-ASA
Usado para tratar episódios da RCU de leve a moderada ou para manter o paciente em remissão.5
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Corticosteroides
Utilizados para induzir a remissão na fase aguda, entretanto, seu uso por longos períodos deve ser evitado.5
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Imunomoduladores
Esta medicação vai suprimir a inflamação relacionada às células.1,4
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Biológicos
Afetam parte ou o sistema imunológico inteiro, agindo nas substâncias responsáveis por desencadear a inflamação intestinal.5
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Cirurgia
Pacientes com RCU grave ou resistentes ao tratamento medicamentoso podem precisar ter parte do seu intestino removido.5
Contato
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Referências Bibliográficas
1. NIH: The National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases [Internet]. Bethesda: NIH. Ulcerative Colitis; Sep 2014 [cited 2016 Mar 14].Available from: http://www.niddk.nih.gov/health-information/health-topics/digestive-diseases/ulcerative-colitis/Pages/facts.aspx#treatment.
2. Freitas JA, Tacla M. Retocolite ulcerativa. In: Dani, R. Gastroenterologia essencial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 362-373. 3.
3. Prado J. Borges D. Manual de gastroenterologia. 2a ed. São Paulo: Roca: 2000. p. 237-260.
4. Dignass A et al. Second European evidence-based consensus on the diagnosis and management of ulcerative colitis part 1: definitions and diagnosis. J Crohns Colitis. 2012 Dec;6(10):965-90.
5. Second Brazilian consensus on the management of ulcerative colitis in adults: a consensus of the Brazilian Organization for Crohn’s Disease and Colitis (GEDIIB). Baima JP, Imbrizi M, Andrade AR et al. Arq Gastroenterol • 2022. v. 59. Suplemento.
6. NIH: The National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases [Internet]. Crohn’s disease; Sep 2014. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMHT0022801.
7. CCFA: Crohn’s & Colitis Fundation of America [Internet]. New York: CCFA; c2016. What is Crohn’s disease? [cited 2016 Mar 15].Available from: http://www.ccfa.org/info/about/crohns.